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Em uma abordagem Fenômeno-Estrutural, as intervenções são baseadas na construção de um espaço compartilhado, intersubjetivo, entre os interlocutores. Os conteúdos apresentados são compreendidos de acordo com a estrutura psíquica individual em uma linha temporal. Em adultos, essa troca acontece primordialmente, através da linguagem, da narrativa em primeira pessoa.
Em crianças, que estão em processo de aquisição de linguagem, conceptualização de um mundo compartilhado, em uma estrutura temporal e espacial diferente dos adultos, as consultas necessitam de uma formatação diferente. É nesse sentido que instrumentos lúdicos, como jogos e brinquedos, são utilizados, ou seja, como ferramentas de acesso e de troca.
Os jogos não são a finalidade da consulta, mas são formas lúdicas de acesso ao universo psíquico da criança. Discutiremos como usar jogos, brinquedos e outros instrumentos lúdicos como uma ferramenta tanto para criar uma forma de comunicação com a criança quanto para planejar intervenções.
Nesse encontro de 4 horas serão abordados:
como organizar o consultório para atender crianças
Como utilizar jogos como ferramentas para avaliação
Como utilizar jogos como ferramentas para que as intervenções necessárias sejam realizadas
Quais jogos escolher para diferentes grupos etários e diferentes situações clínicas
Formato: Presencial. Intimista. Grupos de no máximo 4 pessoas.
Público alvo: profissionais da área de saúde mental.
Data: 10 de janeiro de 2025
Horário: 9:00 - 13:00h
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